15/01/2007 17h37
Todo sentimento
Descubro de repente que tem gente lendo esse meu blog. O meu site eu sabia, tem registro de comentários, mas aqui de vez em quando aparecia um ou outro comentário.Eles são totalmente independentes (site e blog). Então agora em 2007 de bobeira fui olhar esse blog e vi com mais 6.000 leituras nas minhas abobrinhas! Fiquei feliz e curiosa em saber quem vem aqui brindar comigo. Acredito que amigos. Portanto é pra vocês que vou dizer uma coisa. Em final março vai ter uma novidade boa para mim que acredito que vai mudar um pouco a minha vida. Abril: Ainda vou continuar em grupos virtuais Maio: Começo a parar e vou tentar ficar atualizando mensalmente meu site e o blog vai receber minha maior atenção. Aqui com meus anônimos leitores vou poder despejar minhas angústias e soltar minhas emoções. Falando nela, aqui vai um pouco dela...


Todo sentimento
Rosa Pena

Com um lápis e um papel,
risco, rabisco, desenho um coração,
Escrevo seu nome quase perfeito
como se fosse um pedacinho do céu.
Olho, rasgo, apago...
Como se nunca tivesse sido.

Quando escrevo sem tinta
apenas com o sentimento,
aquela coisa escondida, bem aqui dentro,
mistura do permitido com o proibido
imagino que divido contigo.
Apesar de achar que esse escrito nunca será lido
a vida para mim faz mais sentido.

Publicado por Rosa Pena em 15/01/2007 às 17h37
 
08/01/2007 11h57
Digo
Rosa Pena

Sim! Eu digo na cara e na lata que Te amo. Digo mil vezes que por mim ligaria
todos os minutos do dia, rondaria a janela do seu trabalho, faria serenata
daquelas que a gente finge que acha brega, mas adora em filme; compraria a
Kombi que vende pamonha aos berros e berrava eu:
- Oi lindão! Você é minha paixão!
Mandaria um aviãozinho com uma faixa, estampando de forma descarada minha fissura em você; ainda viro seqüestradora pra roubar os seus olhos para que só possa olhar para mim. Afirmo que tanto faz o circo voador ou Floripa que tanto briguei para ir, pois o que eu vou curtir mesmo somos nós.Camarão ou hot dog o sabor é do seu sorriso. Pago todos os gorilas do
universo em versos pra dizer que nada se gastou no nosso repetido, que quanto mais antigo mais gostoso fica. E hoje quando dei àquele tchau seco no metrô e neguei um beijo, eu achei você muito mais bonito. Adoro seu índigo surrado com seus cabelos brancos. Enfim eu digo que quando eu digo que lhe odeio, ouça invertido e não procure sentido.
Sou Otelo vestido de Woody Allen. Minha chatura é fartura de amor.

Publicado por Rosa Pena em 08/01/2007 às 11h57
 
24/12/2006 00h36
Nftalinas
Rosa Pena


Ontem na nossa ceia percebi novamente à vontade de buscar no passado motivos para chorar. Esse negócio de que o Natal foi feito lembrar a, b ou c foi institucionalizado por quem é chegado a uma deprê.
Na noite passada quando começou a baixar o astral do pessoal, lembrei rapidinho que Natal é nascimento e não finados. É a comemoração da chegada dele, é o niver do guia. Com ou sem acreditar Nele como o Messias, não há como duvidar que ele é a referência do Bem. Chorar porque o Bem aniversaria? Saudade tem permissão para ser sentida em qualquer ocasião, não precisa ser só em festa cristã. Proponho aos saudosistas de plantão que chorem por exemplo no carnaval, onde rola desencontros e nem Judas nasceu nessa data. Guardem as naftalinas nostálgicas e soltem com as purpurinas vazias de boas intenções em qualquer um dos outros dos 364 dias. Natal é alegria. Vamos poupar esta data de más recordações por conta de alguma cadeira vazia, resultado de problemas individuais que fazem parte do contexto do texto vida.
Pensando melhor, realmente acho que nem festa pagã merece um muro de lamentações. Festa é festa!
À guisa de sugestão vai uma data. Chorem em 6 de agosto quando soltaram a bomba em Hiroshima e milhares de assentos ficaram vazios. Até Ele chorou de desgosto.
Para mim, Ele é o rei e não foi deposto. Estou realmente feliz quando desejo feliz. É Natal.

Publicado por Rosa Pena em 24/12/2006 às 00h36
 
22/12/2006 10h19
artistas da vida
Rosa Pena

Um Papai Noel
em cada esquina
um menino em cada sinal.
Um é parecido com qualquer natal
o outro quase igual ao desigual.
Esqueço o pólo norte.
Peço ao sem imitação
que cubra de sorte
aos pequenos.
Criaturas sem veneno
que ainda acreditam
numa humanidade
feita de irmãos.
Que os grandes
desçam do salto alto.
Todos no mesmo palco.

Publicado por Rosa Pena em 22/12/2006 às 10h19
 
14/12/2006 13h11
Tapinha na peteca
Rosa Pena


Coitada da perereca.
Cabeluda
quase careca
estilo moicano.
Perseguida.
Preciosa.

Variedade de nomenclatura.

Ninguém mais atura!
Uma não é um lote.
Sai encosto.
Foi por causa do decote?
Aqui é Patropi.
Pá daqui,
pá dali....
Galisteu!
Esqueça esse buraco
que não é seu.
Do jogo você é o morto!

*
Atenção

O metrô fez o vagão rosa só para mulheres
por conta do roça-roça dos fariseus!
Não aceita reclamação
de mulher em outro vagão.
Retomamos ao estado de Barbies?

Publicado por Rosa Pena em 14/12/2006 às 13h11



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