Cretino
Rosa Pena
Não culpes o destino.
Fizemos um contrato leonino.
Tu serias a majestade,
eu obediente a tua vontade.
Acabou..
És um cretino!
Não critiques,
minhas lembranças,
nem mais pratiques,
tuas famosas lambanças.
No esconde do pique...
Não fiques!
Enganas só crianças.
Acordei! Estou desperta
virei uma mulher esperta.
Está tudo dito.
Escutou bem?
Não mais repito.
Falta só te avisar
que a nossa porta
permanece entreaberta.
Se a encontrares fechada
é porque estou morta.
2004
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 01/04/2005
Alterado em 22/10/2008