2022!?

Rosa Pena

Algumas pequenas ilusões, daquelas tolas e esperança: Acabou a Covid, acabou a Covid, perder cinco quilos, ter coragem de ficar uns dois meses em Portugal, um creme igual ao da propaganda da Grazi (que não precisa de nada) que fica lisinha na mesma hora por cem reais e sem dor, encontrar uma coloração de cabelo que não deixa a gente com cara de Retiro dos Artistas, um marido calmo, um transito que flui, um Bolsonaro perdido no Azakanistão com covid 22 (o último portador da maldição no mundo) junto com Dr Jairinho torturando boneco de neve.

Uns dias bem ruins, uns mais ou menos, dia bom é pedir muito. Uma cidade sem violência onde a Cinderela pode andar na abóbora, errar o caminho e não correr perigo de levarem seus sapatos de cristal ou mais, a sua vida.

Dona Cacilda, que faz faxina aqui em casa, poder fazer mamografia na UPA, que não é “Upa neguinho na estrada, upa pra lá e pra cá”. Distribuição farta de Cloroquina para candidatos sem partido.

Claro que estou bem, acordei de um sono de remédios e sei que no fim de semana entra 2022, depois virá a queda da Bastilha, do Eduardo, do Carlos, um monte de carros das escolas de samba Lererô...Lererô!!!

Por fim as águas de março...É pau, é pedra. É o fim do caminho não vale, já estamos há um tempão