Se for capaz!
Rosa Pena
No teu corpo...
Vou ser fagulha
atear fogo
te deixar louco.
Ao teu coração...
Não peço nenhuma decisão
gosto de agito
mas não sou apito.
Jamais finalizo jogo.
Na tua vida...
Nunca serei agulha
não sou mulher de remendos.
Te quero!
Que seja apenas por momentos.
Não estou te pedindo em casamento!
Nada de esposa apenas mariposa
seduzida por tua luz.
Aceito lascas, mas deixo marcas.
No teu lençol
estampas em cetim
feitas de pedaços de mim.
Em teu nariz...
Meus versos e prosas
com cheiro de rosas.
Foges deste amor.
Ah! Se fores capaz!
Mas, porém, todavia...
Não te arrependas
se tiveres jogado fora
tua única canastra de ÁS.
No buraco não se volta atrás.