Ironias contemporâneas
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Rosa Pena
Duas pessoas relativamente jovens desrespeitam-se, violentam-se, tornam-se burras. Num último tributo aos anos passados lado a lado, recusam-se a admitir qualquer responsabilidade pela a falência do antigo amor.
Os amigos se indagam qual das duas eles tirarão do poço primeiro.
Já um casal relativamente idoso procede da mesma forma, mas coloca a esclerose como culpada.
Os amigos se indagam qual dos dois eles enterrarão primeiro.
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Ironias contemporâneas
Marquesk
O amor se perdeu,
Esqueceram a data,
Se foi o Alzheimer,
Me faça a ata.
O amor é Uno,
Reunião de almas.
A verdadeira agressão,
É o beijo, a intenção,
De tão selada união.