O mundo é isso! ?!
Rosa Pena
Rosa Pena
Por que um cego cisma em fazer turismo? A frase bateu em meus ouvidos como uma bofetada! Pensei na sorte que ela teve. Jesus é de infinita bondade e estava ocupado em dar as mãos para esses que querem sentir o sabor, a temperatura, o som do mar. Ignorou-a.
Não diga que blasfemei por achar que Deus deixou-a de lado naquele momento. Essa é a única justificativa que encontrei para que um raio não a tenha dividido ao meio. Sempre tentei respeita-la, juro mesmo, porém sou apenas uma mortal, pecadora, mas ciente que o mundo não começa e acaba em mim. Não posso agir e falar sem me importar em machucar quem me rodeia, depois dar uma gorjeta e imaginar que estou em estado de graça.
Ela jamais quis investir num casamento, ter filhos ou adotá-los (socorro né mulher!), ter animais, amigos com troca (só mão única que tem o sentido obrigatório de sua vontade). Família para ela significa assalto aos seus bens. Encontros festivos? É uma puta praça de touros (Navarra a maior do mundo, pequena para a disposição dela).
Mas o que efetivamente me incomoda mais, depois da explícita inveja, é ela falar em Deus. " Vá com Deus". Banalizou a sagrada mensagem.
Tenho reparado que o "sempre afastado Dele", na terceira idade tenta nos convencer que durante toda vida fez Ele presente.
Toco a vida. Relembro de momentos bonitos antigos e recentes. Do meu Tuninho" por onde for quero ser seu par", do Julinho negro do bar me chamar de mãe e meu marido de pai. Da risada que dá quando falamos que ele nasceu meia-noite e tinha eclipse. Vislumbro o rosto de uma irmã ninando seu maravilhoso presente de Páscoa, um cachorrinho. Ela sorri feliz deixando longe as infinitas batalhas que travou durante a vida. Penso em como minha filha rala sozinha, sem marido, sem empregada, para trabalhar, cuidar de sua filha. Uma guerreira como eu! Minha netinha de pretinho básico. Meus adoráveis sobrinhos que adoram minhas zonas sem idade.
Hoje posso dar minha risada mais gostosa em Florença, tomar picolé, ver o phallus minimum do Michelangelo "di Lodovico" (mandei muito agora).
Não diga que blasfemei por achar que Deus deixou-a de lado naquele momento. Essa é a única justificativa que encontrei para que um raio não a tenha dividido ao meio. Sempre tentei respeita-la, juro mesmo, porém sou apenas uma mortal, pecadora, mas ciente que o mundo não começa e acaba em mim. Não posso agir e falar sem me importar em machucar quem me rodeia, depois dar uma gorjeta e imaginar que estou em estado de graça.
Ela jamais quis investir num casamento, ter filhos ou adotá-los (socorro né mulher!), ter animais, amigos com troca (só mão única que tem o sentido obrigatório de sua vontade). Família para ela significa assalto aos seus bens. Encontros festivos? É uma puta praça de touros (Navarra a maior do mundo, pequena para a disposição dela).
Mas o que efetivamente me incomoda mais, depois da explícita inveja, é ela falar em Deus. " Vá com Deus". Banalizou a sagrada mensagem.
Tenho reparado que o "sempre afastado Dele", na terceira idade tenta nos convencer que durante toda vida fez Ele presente.
Toco a vida. Relembro de momentos bonitos antigos e recentes. Do meu Tuninho" por onde for quero ser seu par", do Julinho negro do bar me chamar de mãe e meu marido de pai. Da risada que dá quando falamos que ele nasceu meia-noite e tinha eclipse. Vislumbro o rosto de uma irmã ninando seu maravilhoso presente de Páscoa, um cachorrinho. Ela sorri feliz deixando longe as infinitas batalhas que travou durante a vida. Penso em como minha filha rala sozinha, sem marido, sem empregada, para trabalhar, cuidar de sua filha. Uma guerreira como eu! Minha netinha de pretinho básico. Meus adoráveis sobrinhos que adoram minhas zonas sem idade.
Hoje posso dar minha risada mais gostosa em Florença, tomar picolé, ver o phallus minimum do Michelangelo "di Lodovico" (mandei muito agora).
Olé! Pro que der e vier!
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 28/03/2016
Alterado em 28/03/2016
Alterado em 28/03/2016
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Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
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