Apaixonar-se pelo pôr-do-sol como se jamais o tivesse visto. Admirar a lua com emoção. Sentir cheiro de mar em plena avenida no centro da cidade. Deixar o celular desligado para a alma pensar. Confessar que ovo com pão é quase seu prato predileto. Adorar a segunda. Odiar a sexta. Ou o inverso. Abençoar a meteorologia. Entender o vento! O mesmo que corta é o que leva a semente. O sol que bronzeia? Pode se esconder por uns dias para que em seu retorno volte nossa alegria. Assim como a paixão secreta. Se aberta... O poente de hoje, a lua, o retorno do astro rei, o vento que vaivém, o ovo, os dias da semana, o início e o final, seriam tanto faz como tanto fez.
A boca pode não dizer o quanto ama, mas o coração grita: — Meu bem!
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 23/11/2014
Alterado em 23/11/2014