Todo fim de ano (fim é uma palavra assustadora) é ele e todos os outros. Traz a sombra dos fracassos e o prenúncio do recomeço que dará ou não em nada, "mas é preciso saber viver”.
Todo dezembro tem o paladar da rabanada dos equívocos e das castanhas da esperança. “Daqui pra frente vai ser diferente”. Cruel sinfonia do réveillon. Um temor desgraçado do que virá, disfarçado em branco, champanhe e fogos. Quarta-feira com medo de quinta-feira!?
Vira a folhinha e segue adiante, visto que todo amanhã é continuação do ontem.
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 27/12/2013
Alterado em 27/12/2013