Fogosa!
Rosa Pena
Engole teu fogo
e não reclama.
Nunca será eterno,
não tem chama.
Nem posto.
Apenas desgosto.
Sem gosto.
Por toda tua vida?
Acorda atrevida!
Não digas mais nada.
Segue calada!
Que despedida?
Sempre estiveste na ida
nunca tiveste volta.
Engole teu fogo.
Alimentará a cinza,
de tua alma ranzinza.
Que fogosidade?
Olha tua carteira de identidade!
2004
“Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
Vinícius de Morais