Segue nessa remessa um pedaço do céu, pode ser o da minha boca, um braço do mar, os meus seguem os dois, uma margarida que acabei de colher, florescida em meu sexo ainda úmido de sonhar contigo, o vento que bateu no meu rosto tentando me acordar, bem difícil sem os seus beijos, meu cheiro de fruta madura, da vez, pois sei você é meu freguês, minha alma analfabeta que só sabe duas vogais, ai, minha respiração ofegante, um bocado do verde que é meu alimento, burra, total falta de bom senso viajar sem você e pra disfarçar perante o correio minha foto sorrindo. Aqui não é lindo, pois a luz é indireta.
Ela nasce no seu olhar que não chega até cá.