Buscas
Rosa Pena
Não tente entender a fala do poeta.
Ele não fala de coisas, mas de inventos,
de insanas buscas no esquisito,
das cores e matizes do grito,
dos cheiros e sabores do vento.
Não aprecia jogos óbvios ou claros
nada que for comparado ou medido,
prefere sempre os ilógicos, porém raros.
Daí viver eternamente em divergência.
Nunca conseguir ser comedido,
enfatizar a improcedência,
viver com o coração partido.
*2003*
"Eu ando meio com medo
que um dia ache a tristeza normal.."
RenatoTeixeira
Rosa Pena
Enviado por Rosa Pena em 29/06/2005
Alterado em 03/10/2008