cerebellu
Data: 07/08/2006
Créditos:
Texto:Rosa Pena: música: Celso Fonseca
cerebellu
(pequeno cérebro)
Rosa Pena
Meu cerebelo vira água quando penso em você. Ferve numa temperatura absurda e ao imaginar seus olhos, transborda. Molha até os meus cabelos. Onde está meu secador? Cabelo molhado é a maior bandeira. Meu pensamento vira pipoca quando sonha com você. Saltita e ao imaginar seus braços voa. Cadê a minha escova? Totalmente despenteada é dupla bandeira. Minha idéia vira funkeira quando imagino você nu. Falo alto bobagens, faço som com um monte de besteiras, me balanço por inteira. O inventor do secador é uma besta, assim eles secam muitíssimo mais ligeiros. Minha imaginação no "como deve ser nós", alonga meus pêlos bem mais rápido que qualquer progressiva nos cabelos. Terminou a tortura dos alisamentos. Minha fantasia dos seus braços fecundando os meus, dando luz a um abraço, molda minha face de alegria.
É o fim dos cabeleireiros!!!!
Mas porque estou tão preocupada com cabelos? Se fossem tão importantes não nasciam também no fiofó, mas dentro do coração para emoldurar a paixão. Como apaixonadas pensam bobeiras! É que na ausência do amado, o cérebro diminui, a inteligência se dilui e boca desocupada solta quilos de asneiras!
Pra que serve mesmo o cerebello? Silencia-me com seu beijo ou eu perco o meu emprego. O sossego eu já perdi!
foto rosapena trabalhada por Marcel
(pequeno cérebro)
Rosa Pena
Meu cerebelo vira água quando penso em você. Ferve numa temperatura absurda e ao imaginar seus olhos, transborda. Molha até os meus cabelos. Onde está meu secador? Cabelo molhado é a maior bandeira. Meu pensamento vira pipoca quando sonha com você. Saltita e ao imaginar seus braços voa. Cadê a minha escova? Totalmente despenteada é dupla bandeira. Minha idéia vira funkeira quando imagino você nu. Falo alto bobagens, faço som com um monte de besteiras, me balanço por inteira. O inventor do secador é uma besta, assim eles secam muitíssimo mais ligeiros. Minha imaginação no "como deve ser nós", alonga meus pêlos bem mais rápido que qualquer progressiva nos cabelos. Terminou a tortura dos alisamentos. Minha fantasia dos seus braços fecundando os meus, dando luz a um abraço, molda minha face de alegria.
É o fim dos cabeleireiros!!!!
Mas porque estou tão preocupada com cabelos? Se fossem tão importantes não nasciam também no fiofó, mas dentro do coração para emoldurar a paixão. Como apaixonadas pensam bobeiras! É que na ausência do amado, o cérebro diminui, a inteligência se dilui e boca desocupada solta quilos de asneiras!
Pra que serve mesmo o cerebello? Silencia-me com seu beijo ou eu perco o meu emprego. O sossego eu já perdi!
foto rosapena trabalhada por Marcel
Enviado por Rosa Pena em 07/08/2006
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Site do Escritor criado por
Recanto das Letras
art by kate weiss design